Fui
num amanhecer que minha poesia começou a florescer
Via
o mundo com os olhos de quem não pode ver.
Sentia
o mundo sorrir, chorar e no calor suspirar.
Sentia
poesia dentro do pulmão
Que me enchia com a força de um imenso furacão.
E
assim o tempo continuou a desandar
E
a minha poesia firmou raiz
e começou a vingar.
E
muitas vezes meu pé-de-poesia era aonde eu ia me refugiar
Ali
tinha de tudo; sentimentos, emoções, coisas do mundo e luar.
E
eu pensava sem parar “será que meu pé-de-poesia um dia ira florar?”
Foram
inúmeras vezes que deixei de regar
E
o meu pé-de-poesia, eu estava a matar.
Mas
pé-de-poesia não se vai fácil não,
Para
perdê-lo, só parando o coração
E
quando menos esperava, lá estava eu
Regando-lhe
de emoção.
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